12 de julho de 2009

Tumulto


"Tempestade... O desgrenhamento
das ramagens... O choro vão
da água triste, do longo vento,
vem morrer-me no coração.

A água triste cai como um sonho,
sonho velho que se esqueceu...
(Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)

E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará..."
.
Cecília Meireles

Um comentário:

  1. mesmo com tanta melancolia, ainda assim admiro os poemas de Cecília Meirles.

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