26 de dezembro de 2011

Muito prazer, eu

De tudo sou um pouco
De quase tudo sou muito
Daquilo que mostro sou toda
Àquilo que oculto sou quase nada
Aos olhares sou clara
Pras palavras sou letra
No silêncio sou denúncia
Entre tantas sou algumas
Sendo muitas, sou eu
Quando nua, me visto
Me cobrindo de linhas
De tudo o que sou
E que lê-se aqui
Sem pudor, sem medida
Pois que nada limita
Essas tantas que sou...


Lai Paiva




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