Amei quem deveria odiar
Odiei cada instante sem ele
Quando deveria evitar
Amei como se ama uma vez
À quem vez alguma deveria gostar
Olhei para ele sem ver de verdade
Vi o que ele mentia tão bem
Não a verdade suja que era
Dei tudo o que desmerecia
Sem nada em troca ganhar
Além das mentiras sinceras
Que tinha o dom de lançar
Pra me ter tão rendida
Aos seus desafetos cruéis
Que eu beijava com tanta paixão
Achando que beijaria pra sempre
Sem saber que vivê-lo era como morrer em seguida
Condenada a ser uma entre tantas
Num abraço que ele jurava fiel...
Lai Paiva
Desague. Depois, resguarde o que restou de bonito num lugar mais lindo do coração.
ResponderExcluirAcontece, Lai.
beijo na alma,
Sam.