14 de janeiro de 2013

Tão



É tão mais que perfeito
O tão imperfeito amor
Tanto inquieta a palavra
E quão doloroso o amar
É tão volumoso o querer
Bem sem medida o beijar
Mais que tórrida a paixão
E tão sem sentido o deixar
Tanto desejo seus risos
Quantos olhares eu guardo
Pouco é tão tudo pra mim
Mais que morrer sem vivê-lo
Vivo insistindo em amar
E tão de amor morrerá
A ânsia de tê-lo pra mim...

Lai Paiva



Um comentário:

  1. Tão intenso esse poema. Tão sem ponto final, só exclamações que o coração insiste em não fazer esconder.

    tão belo, Lai.

    Beijo na alma,
    Sam.

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