Gosto de beijar nos olhos
De sentir os cílios úmidos
A varrerem palavras
Que sutilmente sopro
Gosto de morder os lábios
Que não sejam os meus
De chupar a língua
Que me transforma em doce
Gosto, ah como gosto
De juntar os corpos
De unir os gestos
Num abraço ousado
Onde sinto o outro
Penetrar meus poros...
Lai Paiva
Pode-se chamar isso de ritual da confluência das margens: forma-se um só leito por onde a água infatigável corre.
ResponderExcluirAbraços!