(Van Gogh)
As coisas andam sempre a mudar
Mudam depressa, mal se percebe
Queira ou não tudo é tão breve
Findo o dia menos horas se tem
Finda a hora menos tempo se vê
Tudo se esvai num piscar de olhos
Um passar de breves instantes
Tem-se aqui, perde-se alí
Vive-se o agora, lamenta-se o acabado
Chora-se o que não houve
A menos que se saiba tê-lo
Que as coisas por nada esperam
Pra mudarem e chegarem ao fim.
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Lai Paiva
tudo se transforma, inova e renasce em poesia, bonita composição.
ResponderExcluir"As coisas andam sempre a mudar"
ResponderExcluirE mudam tão depressa que raramente as sentimos por inteiro. É caso para perguntar: que aconteceu ao manipulador do tempo?
beijo :)
E mudam mesmo! Pode ter certeza!
ResponderExcluirO fim determina o caos de todas as tentativas. Ainda prefiro o erro das mudanças. Bjs moça!
ResponderExcluirCheguei aqui em boa hora, Lai, hora de perder tempo com o que o própro tempo atesta ser imperdível. Como este poema, delicioso, e com direito a um fecho de ouro de 18 mil quilates (existe isso? sei lá: aquilatar não é o meu forte):
ResponderExcluirChora-se o que não houve
A menos que se saiba tê-lo
Que as coisas por nada esperam
Pra mudarem e chegarem ao fim."
Obrigado! Adoro finais bem findados que falam do fim!!
Ontem mesmo achei um desse gênero. E o copiei tão sofregamente, que acabei me esquecendo de copiar também o titulo do poema, os versos iniciais e... o nome todo da autora! Ela que me perdoe pela mutilação de sua obra e se console apenas com o crédito ao seu primeiro e sugestivo nome - Consuelo:
"Confesso
Cada vez sou menos eu
E mais o que vivi.
Por isso é que me apuro
para não chegar tarde
ao que realmente fui
quando tudo acabar."
Bjs
Tânia, Ac e Tuca obrigada pela visita e apreciação. = )
ResponderExcluirLeo, sempre bom vc por aqui! Bj
Rodolfo querido, adoro suas visitas expressivas. Bj
Passe por teu blog, curti e resolvi te seguir!
ResponderExcluirbjs RITA
www.olharesedetalhes.blogspot.com