Acreditar quando não há mais verdade
As mesmas lembranças que outrora acariciaram
São as que agora maltratam o meu pensar
Melhor seria não tê-las mais
Perdê-las também
A mais verídica verdade
A que me resta
É que o meu sentir
Dilacera a alegria que eu tinha
Então eu bebo dessa melancolia inquieta
Que sopra aos meus ouvidos
Essa tristeza redundante
Escrita, exposta, desnuda...
.
Lai Paiva
Amiga, creio que estejamos bebendo do mesmo cálice, a melancolia anda bem servida por aí...
ResponderExcluirBeijos, querida.
Larinha, é né? E parece que o cálice não seca... Beijos querida.
ResponderExcluirA dor é visceral! E aparece, inquieta o espírito, tremula a mão que sente escrever. Cada palavra crispa nos dedos, como espinhos que se cravam no peito que ainda sangra, por qualquer motivo que a razão teima em dizer que não há pq haver. Mas, insistimos pq na dor também se faz poesia, poesia doída, sofrida, mas que ajuda, e, faz crescer, e, aprender.
ResponderExcluirAbraço do Leonel.
Leo, obrigada por esta visita tão expressiva. Bj
ResponderExcluirHoje perdi-me na cidade do pensamento
ResponderExcluirA vida correu-me na frente em corro-pio
Hoje um pássaro descobriu o voar
Hoje senti na emoção a força de um rio
Segui para nascente fugindo à noite
Inventei um cavalo branco voador
Despi-me da obrigação de ser outro
Afastei da viagem a sombra do desamor
Doce beijo
Que lindo, profeta. Adorei o comentário em forma de poema. Bj
ResponderExcluir